A gestão Tarcísio de Freitas, que havia adiado o programa para o próximo ano, agora acelera o processo e busca converter pelo menos 40 unidades ainda este ano.
A medida está sujeita a consultas públicas que ocorrerão em março e abril. O Governo do Estado antecipou para o segundo semestre de 2025 a implantação de escolas cívico-militares em São Paulo, que estava prevista para 2026.
Após uma suspensão de cinco meses devido a ações judiciais, a Secretaria Estadual da Educação agora planeja converter de 40 a 50 unidades ainda este ano.
Há também uma articulação para aumentar esse número para até 100 escolas, com o apoio do autor, o Deputado Estadual Tenente Coimbra, por meio do Projeto de Lei n.º 669/2020. No ano passado, 300 escolas estaduais e municipais demonstraram interesse na conversão para o modelo cívico-militar.
A definição das unidades que farão parte do programa será confirmada após consultas públicas em março e abril.
A partir dessa etapa, será possível anunciar oficialmente quais escolas iniciarão a conversão no segundo semestre deste ano.
Quem pode participar da Consulta Pública: • Mães, pais ou responsáveis por alunos menores de 16 anos; • Estudantes a partir de 16 anos ou seus familiares, em caso de abstenção dos alunos; As unidades que adotarem o modelo cívico-militar seguirão o Currículo Paulista, organizado pela Secretaria da Educação.
A contratação e a formação de professores também não mudarão, seguindo o mesmo processo realizado nas
unidades de ensino de outras modalidades. A Seduc-SP também será responsável pela seleção dos monitores.
Caberá à Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) dar apoio ao processo seletivo dos policiais militares da reserva que atuarão como monitores nessas unidades de ensino, auxiliando no desenvolvimento de atividades extracurriculares na modalidade cívico-militar, bem como na organização e na segurança escolar.
O processo seletivo dos policiais da reserva será conduzido pela Secretaria da Educação e deverá ter início após as consultas públicas.
Em Araçatuba e Birigui, duas escolas manifestaram interesse: a Escola "Vaniole Dionysio Marques Pavan", do Jardim Planalto, em Araçatuba, e a Escola "Professora Esmeralda Milano Maroni", do bairro Jandaia, em Birigui.